Chegamos a um momento histórico.
Estaremos nos livros de história dos nossos filhos e netos, faremos parte das
aulas de biologia e história, onde um pequeno vírus transformou grandiosamente
a história da humanidade. Os sorrisos não são mais vistos, as máscaras cobrem
nossos rostos como forma de proteção. As máscaras que usávamos caíram, e uma
outra foi posta. Do poder e sensação de sermos imbatíveis, passamos para a
impotência, visualizando assim que hierarquias sociais, políticas e econômicas
não salvam o mundo. Coroamos heróis fictícios, e aceitamos um entretenimento a
lá pão e circo. O jogo virou, e quem pode nos salvar não é o chapolim colorado
(atribua aqui o nome que melhor couber como sinônimo para você), mas sim a
inteligência e os frutos dela, que diariamente foram mal remunerados e pouco
valorizados como grandiosos. Enquanto isso os "soldados" da saúde se
preparam... mostrando o que sempre nos foi afirmado e ensinado em nosso belo
hino: "Verás que um filho teu não foge à luta". Lutemos para que
amanhã TODAS as máscaras possam cair, mostrando não apenas o fim da pandemia, e
da doença social que contaminou a todos os seres humanos, mas também, para que
possamos enfim ver os sorrisos abertos a compreender o poder de uma essência
verdadeiramente humana e sensata.